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domingo, 31 de agosto de 2014

VERMES 2 - NEMATELMINTES

Olá pessoal! Hoje, o assunto do dia é Nematelmintes, ou Nematódeos, que fazem parte dos nossos queridos vermes. Genericamente, seu corpo é delgado, com pontas afiladas e uma musculatura desenvolvida. Para melhor organização e compreensão do texto, terei de dividir o filo em quatro partes: lombriga, ancilóstomo e necátor, oxiúro e filária.
- PARTE 1: LOMBRIGA:
Fonte: http://gezciencias.blogspot.com.br/
  • Seu nome vem do latim lumbricu, que significa 'minhoca'. Mas as lombrigas não são minhocas não pertencem a seu filo.
  • É um parasita e ataca 25% da população mundial, provocando a doença ascaridíase.
  • As lombrigas podem medir de 15 a 40 cm de comprimento (mesmo que a ilustração acima contrarie esta informação).
  • Vivem no intestino delgado humano, podendo eliminar até 200 mil ovos por dia. Estes ovos são liberados com as fezes e, se não há saneamento básico no local, podem chegar ao solo e contaminar a água e os alimentos.
Fonte: cmpaciencias2012.blogspot.com
  • Após ingeridos, os ovos produzem larvas no intestino, que atravessam as paredes desse órgão, caindo na circulação sanguínea. Daí, seguem para o coração e o pulmão. Do pulmão, sobem pelos brônquios, traqueia e laringe, são engolidas e caem no tubo digestório. Ao chegar no intestino, terminam de se desenvolver.
  • Podem causar lesões graves no pulmão e em outros órgãos, pela migração das larvas. No intestino, podem causar fraqueza, cólicas abdominais, falta de disposição, enjoo,... Se não for tratada, pode obstruir o intestino do doente e causar até morte.
  • Digestão: Possuem sistema digestório completo, com boca e ânus. Se alimentam de alimentos pré-digeridos pelo hospedeiro.
  • Reprodução: possuem sexos separados. Normalmente o macho é menor que a fêmea.
- PARTE 2: ANCILÓSTOMO E NECÁTOR:
Fonte: blogdoenem.com.br
  • É mais um verme que habita o intestino delgado humano. Mede entre 8 e 18 mm de comprimento.
  • Causa a ancilostomose, popularmente conhecida como amarelão (a explicação do por quê você vai ver mais pra baixo).
  • Quando os ovos liberados nas fezes caem em solo úmido e quente, originam uma larva.
Fonte: www.sobiologia.com.br
  • A larva penetra em pés descalços, cai na corrente sanguínea e passa por vários órgãos até chegar no intestino. Há também a possibilidade de ser ingerida com alimentos e água contaminados, indo direto ao intestino.
  • Ele se fixa na parede do intestino com estruturas semelhantes a lâminas cortantes que têm na boca. Com isso, perfura a parede intestinal, alcança os vasos sanguíneos e se alimenta do sangue. A perda de sangue causa anemia (cansaço, fraqueza, tontura e dores musculares) e palidez. Também prejudica o transporte de oxigênio feito pelas hemácias. Com o agravamento da situação, há falta de ar e deficiência na circulação e funcionamento do coração, podendo levar à morte. O nome amarelão se deve ao fato da anemia, da palidez.
  • O diagnóstico da doença é feito pelo exame de fezes.
- PARTE 3: OXIÚRO:
Fonte: dicciomed.eusal.es
  • O oxiúro tem cerca de 1 cm de comprimento, e é fino como um fio de linha. Vive no intestino GROSSO do ser humano. A movimentação das fêmeas na região anal, onde são depositados os ovos, causa intensa coceira no ânus.
  • Causa a enterobíase (vem do grego énteron, 'intestino', e bios, 'vida') ou oxiurose (oxiúro vem do grego oxys, 'ponta', e oura, 'cauda'), e pode provocar lesões na mucosa do reto (fim do intestino grosso), cólica, tontura, vômito e enjoo.
  • É transmitida pela inalação da poeira que contenha ovos de oxiúro (que são muito pequenos, leves e se espalham no ar) ou ingerindo água e alimentos contaminados. A transmissão entre pessoas ocorre quando elas dormem no mesmo quarto ou usam as mesmas instalações sanitárias.
  • Outro modo de contaminação é quando as mãos cheias de ovos são levadas à boca. Então, a reinfestação (quando a própria pessoa se contamina de novo), principalmente em crianças, que coçam a região anal e carregam os ovos embaixo das unhas.
- PARTE 4: A FILÁRIA:
  • O nematoide conhecido como filária (vem do latim filariu, 'novelo de linha') vive nos vasos linfáticos humanos (que tem a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue, banhar as células e devolvê-los após esse processo), onde circula a linfa. Causa uma doença chamada filariose, ou elefantíase, popularmente.
  • Sua presença pode originar inflamações que podem obstruir a circulação da linfa, gerando seu acúmulo em certos órgãos do corpo (principalmente os inferiores, como a perna), que ficam inchados e deformados (vem daí o nome elefantíase).
  • Ciclo: as larvas produzidas pelas fêmeas migram pelos vasos linfáticos até o sangue. Quando mosquitos do gênero Culex sugam o sangue de um indivíduo contaminado, adquire as larvas, que continuam seu desenvolvimento no corpo dos insetos.

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